O Modelo de Cebola para a Progressão de Carreira no Desenvolvimento Open Source de Bitcoin

Scalar School
13 min readSep 6, 2024

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Resumo

Este artigo apresenta o Modelo de Cebola para Progressão de Carreira no Desenvolvimento Open Source de Bitcoin, que delineia o crescimento em camadas de envolvimento e competência necessário para que desenvolvedores avancem do interesse inicial à liderança técnica nesse ecossistema especializado. O modelo é derivado de pesquisa etnográfica, observação participante, e revisão de literatura, mapeando a trajetória típica de carreira e as barreiras enfrentadas por iniciantes — especialmente grupos sub-representados como mulheres. O framework delineia passos para aquisição de habilidades, envolvimento comunitário e identifica fatores críticos que influenciam a retenção e o sucesso. Os resultados enfatizam a necessidade de ambientes educacionais inclusivos e mentorias direcionadas para diversificar e aprimorar o desenvolvimento de Bitcoin.

Introdução

A rápida evolução do Bitcoin e de seu ecossistema criou um cenário único para o desenvolvimento de software open source, impulsionado por sua natureza descentralizada e orientada pela comunidade. Apesar do potencial para democratizar o acesso a oportunidades de desenvolvimento de software, o ecossistema Bitcoin apresenta desafios para novos participantes, particularmente mulheres e outros grupos sub-representados. Estudos anteriores (Crowston & Howison, 2005; Vasilescu et al., 2015) revelam lacunas de gênero persistentes e barreiras culturais dentro das comunidades open source, indicando a necessidade de caminhos estruturados para apoiar a participação diversa.

Este artigo apresenta o “Modelo de Cebola” como um novo framework conceitual para entender a progressão de carreira no ecossistema open source do Bitcoin. O modelo aborda a natureza fragmentada e muitas vezes excludente dos caminhos de carreira existentes, propondo uma abordagem clara e estratificada para o desenvolvimento de competências. Com base nas teorias existentes de colaboração open source (Raymond, 2001), o Modelo de Cebola foca em diversidade, mentoria e práticas inclusivas. Ao visualizar a jornada de desenvolvimento como uma série de camadas, o modelo fornece insights sobre os desafios e oportunidades que definem uma carreira no desenvolvimento de Bitcoin.

Metodologia

O Modelo de Cebola é baseado em pesquisa etnográfica, revisão de literatura e observação participante dentro das comunidades de Bitcoin e de software open source em geral. A metodologia inclui:

Pesquisa Etnográfica: Conduzida desde abril de 2022, envolve a participação ativa como desenvolvedor aprendendo a tecnologia Bitcoin e se engajando em comunidades de desenvolvedores orientadas para iniciantes. A pesquisa foca em entender a dinâmica da comunidade, processos de integração e estruturas de suporte, particularmente investigando a retenção e a integração de novos membros em papéis de longo prazo.

Revisão de Literatura: Uma revisão sistemática da literatura existente sobre desenvolvimento de software open source, diversidade na tecnologia e dinâmicas comunitárias (por exemplo, Ford et al., 2016; Robles et al., 2016). Esta revisão ajuda a contextualizar as observações dentro de frameworks teóricos mais amplos, identificando lacunas e desafios que o Modelo de Cebola busca abordar.

A combinação desses métodos fornece uma base abrangente para o Modelo de Cebola, fundamentando-o em observações empíricas do comportamento comunitário e no discurso acadêmico. Essa abordagem de métodos mistos permite uma compreensão mais profunda dos desafios de retenção, soluções potenciais e áreas de pesquisa para diversificar e expandir o engajamento comunitário no desenvolvimento de Bitcoin.

Framework Teórico

O Modelo de Cebola é informado por várias perspectivas teóricas que convergem na interseção do desenvolvimento open source, inclusão comunitária e desenvolvimento de carreira:

Teorias de Colaboração Open Source: Com base em Raymond (2001), “The Cathedral and the Bazaar,” que descreve a dinâmica organizacional de projetos open source, o modelo se situa dentro dessa tradição, mas enfatiza um caminho de desenvolvimento de carreira mais estruturado, inclusivo e transparente.

Frameworks de Diversidade e Inclusão: A pesquisa demonstrou que a diversidade dentro das equipes de desenvolvimento leva a soluções de software mais robustas e promove a inovação (Page, 2007). O modelo integra essas descobertas propondo intervenções direcionadas em cada camada de carreira para apoiar a participação diversa, particularmente entre mulheres e outros grupos sub-representados.

Dinâmicas Comunitárias e Estruturas de Poder: Entender as dinâmicas de poder dentro das comunidades open source é essencial para abordar práticas excludentes. Reagle (2013) discute o impacto dos vieses de gênero em comunidades de “cultura livre”, enquanto influenciadores moldam narrativas. O modelo incorpora esses insights para defender um caminho mais democratizado e transparente para o avanço de carreira.

Resultados

O Modelo de Cebola é organizado em seis camadas distintas, cada uma representando um estágio de desenvolvimento e envolvimento dentro do ecossistema open source do Bitcoin.

Camada 1 — Curiosidade Intrínseca e Conhecimento Fundamental

No estágio inicial, os indivíduos que entram no ecossistema Bitcoin geralmente são motivados pela curiosidade de entender conceitos de criptomoedas. As atividades incluem autoestudo por meio de artigos introdutórios, participação em encontros locais e discussões em fóruns e servidores Discord. No entanto, os novos participantes frequentemente enfrentam barreiras como informações fragmentadas, jargão técnico denso e a mercantilização de conhecimentos básicos (Vasilescu et al., 2015).

Influenciadores que mercantilizam o conhecimento, vendendo informações fragmentadas ou enquadrando o desenvolvimento de Bitcoin dentro de ideologias específicas, podem fomentar dependência entre sua audiência, criando barreiras potenciais para o aprendizado independente de iniciantes (Golumbia, 2016). Abordar esses desafios desde cedo é essencial para construir uma comunidade de desenvolvimento open source robusta e diversa. Estabelecer ambientes inclusivos e acolhedores que enfatizem respeito, empatia e apoio mútuo é crucial para fornecer a orientação fundamental e os espaços seguros que os novos participantes precisam para crescer e prosperar (Guo & Reinecke, 2014).

Camada 2 — Explorando Projetos e Contribuições Iniciais

O aumento de dependências parasociais mais fortes nesta camada cria uma barreira. Especialistas influentes dentro da comunidade podem se estabelecer como guardiões do conhecimento valioso, que eles commodificam vendendo cursos, workshops, consultas privadas e acesso a comunidades pagas com níveis diferenciados. Essa dinâmica não apenas perpetua um campo de jogo desigual, mas também cria uma dependência dessas figuras para o progresso na carreira. Esses ambientes podem se tornar excludentes, desencorajando a participação genuína daqueles que não possuem os meios ou redes para navegar por essas economias informais.

Nesse estágio, participantes bem-sucedidos exploram maneiras mais estruturadas de contribuir para o ecossistema Bitcoin, muitas vezes focando em áreas que não envolvem código, como documentação, traduções, design, experiência do usuário (UX), construção de comunidade e conteúdo educacional. Esta camada é crítica para não-desenvolvedores adquirirem seus primeiros grants como designers de UX, gerentes de produto e educadores. No entanto, navegar pelas dependências parasociais, onde figuras influentes atuam como guardiões, pode criar barreiras significativas para um engajamento significativo e a aquisição de grants. Este é um estágio delicado, com alto risco de perda de talentos.

Camada 3 — Desenvolvimento Técnico e Contribuições de Código

Aqui, os desenvolvedores se concentram em fazer contribuições de código, testar software, participar de discussões técnicas e contribuir para issues e pull requests (PRs). Esta fase envolve uma curva de aprendizado acentuada, pois os desenvolvedores devem entender as tecnicalidades do Bitcoin e navegar na cultura e nas normas da comunidade. Confiar em comunidades locais de desenvolvedores para orientação e suporte pode ser benéfico e problemático, especialmente se essas comunidades carecem de sensibilidade à inclusão ou perpetuam ambientes tóxicos (Ford et al., 2016; Faulkner, 2007).

Camada 4 — Revisão e Mentoria

Desenvolvedores que construíram uma reputação por meio de contribuições consistentes começam a transitar para papéis de liderança, focando em mentoria e revisão de código. Esta fase envolve manter a qualidade do código e fomentar um ambiente inclusivo e colaborativo. Garantir que a cultura em torno da revisão de código seja construtiva e de apoio é crucial para prevenir o esgotamento e promover um ambiente de desenvolvimento saudável (Storey, 2006; Dabbish et al., 2012).

Camada 5 — Grants e Suporte Financeiro

Nesta camada, desenvolvedores que se estabeleceram por meio de contribuições substanciais frequentemente buscam apoio financeiro para sustentar seu trabalho open source. Práticas transparentes, engajamento ativo da comunidade e modelos de financiamento sustentáveis são vitais para manter a longevidade do projeto e o compromisso dos desenvolvedores (Fogel, 2005). No entanto, dinâmicas de poder dentro das comunidades podem levar à exclusividade, e, portanto, o acesso equitativo a essas oportunidades deve ser garantido (Crowston & Howison, 2005; Lakhani & Von Hippel, 2003).

Camada Central — Desenvolvimento de Núcleo e Liderança Técnica

Na camada central, desenvolvedores que demonstraram ampla expertise técnica e compromisso assumem papéis centrais que moldam diretamente o futuro do desenvolvimento de Bitcoin. Esses indivíduos, frequentemente conhecidos como Desenvolvedores de Núcleo, participam de processos de tomada de decisão de alto impacto e contribuem para o design de protocolos e Propostas de Melhoria de Bitcoin (BIPs). Garantir a diversidade nesse nível é vital para a contínua inovação e segurança do Bitcoin (Page, 2007).

Discussão

O Modelo de Cebola apresenta um framework estruturado para entender a progressão de carreira no desenvolvimento open source de Bitcoin, destacando a necessidade de inclusão e suporte, especialmente para iniciantes. Embora ambientes de software livre e open source (FOSS) sejam frequentemente percebidos como meritocráticos, estudos como o de Crowston & Howison (2005) demonstram que barreiras culturais e estruturais podem impedir a participação de grupos sub-representados, especialmente mulheres. Enquanto Lakhani & Von Hippel (2003) mostram que modelos de financiamento alternativos, como subsídios e patrocínios, podem proporcionar alguma estabilidade, eles também revelam que essas oportunidades são frequentemente opacas e difíceis para os novatos navegarem sem orientação adequada.

A dificuldade de navegar por dependências parasociais dentro das comunidades Bitcoin adiciona outra camada de complexidade. A capacidade de figuras influentes controlarem o acesso à informação pode criar dinâmicas de gatekeeping que sufocam novos participantes, permitem discriminação contra mulheres e limitam a diversidade de pensamento e participação. Isso está alinhado com Vasilescu et al. (2015) e Ford et al. (2016), que enfatizam o papel crítico da mentoria e de caminhos estruturados para encorajar a retenção e o sucesso de grupos sub-representados em ambientes open source.

O modelo propõe intervenções direcionadas para abordar essas questões sistêmicas, como o estabelecimento de espaços educacionais exclusivos para mulheres e programas de mentoria. Embora estudos como os de Robles et al. (2016) sugiram que esses ambientes podem melhorar significativamente as taxas de retenção de mulheres, essa não é uma solução única para todos. Iniciativas como a Scalar School visam explorar essas estratégias criando programas educacionais que priorizam segurança, respeito e inclusão. No entanto, devemos ter cuidado para não prometer demais; enquanto espaços exclusivos para mulheres podem proporcionar alívio imediato dos ambientes hostis frequentemente encontrados em fóruns mais abertos, eles não são uma solução definitiva. A comunidade deve avaliar criticamente essas intervenções e permanecer aberta a outras possibilidades — potencialmente ainda mais radicais.

Programas como a Scalar School operam sob licenças MIT e são comprometidos com a colaboração aberta e revisada por pares. Ao oferecer recursos educacionais e relatórios de alta qualidade e de acesso aberto, tais iniciativas podem desafiar o controle de conhecimento que é predominante no Bitcoin e em outros projetos FOSS. No entanto, o problema maior das dinâmicas de poder dentro da comunidade continua sendo uma questão premente. Mesmo com programas educacionais transparentes, as estruturas arraigadas que favorecem certos grupos ou indivíduos sobre outros devem ser enfrentadas através de esforços comunitários mais abrangentes.

Combinar rigor acadêmico com aprendizado prático e prático também pode ajudar a criar novos centros de pesquisa e desenvolvimento dentro das comunidades de Bitcoin e FOSS. Essa abordagem está alinhada com os apelos por ambientes de pesquisa mais inclusivos para promover inovação e abordar desigualdades profundas (Page, 2007; Reagle, 2013). A Scalar School é um desses experimentos, buscando testar se um ambiente focado e inclusivo pode realmente produzir melhores resultados para grupos marginalizados no desenvolvimento do Bitcoin. No entanto, este é apenas um ponto de partida. A questão de como erradicar a discriminação contra as mulheres permanece em aberto. Mais pesquisas são necessárias para explorar esses aspectos.

A estratégia abrangente sugerida pelo modelo— integrando diversos recursos educacionais, oferecendo acesso gratuito à informação para iniciantes sem conflitos comerciais de interesse, aplicando códigos de conduta claros dentro das comunidades de desenvolvedores e responsabilizando os líderes comunitários pelo trabalho em inclusão, criando espaços educacionais e de desenvolvimento exclusivamente para mulheres para mitigar a crise, e promovendo a colaboração aberta para abordar os problemas sociais do desenvolvimento do Bitcoin — é um framework preliminar. No entanto, a mudança sistêmica em FOSS, incluindo o desenvolvimento do Bitcoin, exigirá mais do que educação estruturada e mentoria. Exige um esforço coletivo para examinar e desmontar estruturas de poder existentes, repensar o que inclusão significa na prática e explorar novas, talvez não convencionais, soluções para a saúde e sustentabilidade da comunidade.

Alcançando Consenso: Inclusão Não É Opcional

Kelty (2008) nos lembra que o software livre não é apenas um movimento tecnológico, mas também social, onde normas, valores e esforços colaborativos moldam o ecossistema. No entanto, a dependência do consenso no desenvolvimento open source torna-se problemática em ambientes marcados por discriminação. Se certas vozes são marginalizadas ou silenciadas, qualquer consenso alcançado é inerentemente falho e não representativo (Reagle, 2013). No desenvolvimento do Bitcoin — onde a governança descentralizada e a tomada de decisão orientada pela comunidade são valores centrais — a legitimidade do consenso é comprometida sem inclusão genuína e descentralização de esforços e visões.

Para fazer um progresso real, precisamos abordar questões urgentes de frente. Por exemplo, criar espaços educacionais exclusivos para mulheres pode mitigar temporariamente os efeitos de assédio e discriminação. No entanto, esses espaços não são a resposta final; eles são um paliativo para ajudar as mulheres a construir confiança e competência em um ambiente mais seguro. Mudanças reais requerem enfrentar as causas profundas do comportamento tóxico, como o gatekeeping e monopólios ideológicos, e, às vezes, isso pode significar repensar radicalmente as normas comunitárias, como criar mecanismos mais robustos para responsabilidade e participação equitativa.

Construindo Caminhos para Inclusão Sustentável

O objetivo de longo prazo para diversificar o desenvolvimento de Bitcoin deve se concentrar em criar caminhos robustos e de apoio que abordem as barreiras específicas enfrentadas pelas mulheres. Embora certos programas possam incluir outros grupos marginalizados, o foco nas mulheres deve ser claro, reconhecendo seus desafios únicos. Essa abordagem pode envolver a expansão do currículo de habilidades técnicas básicas para liderança avançada, mentoria e estratégias para garantir financiamento.

A pesquisa apoia a ideia de que ambientes centrados em grupos marginalizados promovem práticas mais inclusivas e empáticas, o que pode beneficiar toda a comunidade (Page, 2007). No entanto, construir esses caminhos requer avaliação contínua e adaptação, como a implementação de loops de feedback regulares, condução de avaliações de impacto comunitário e ajustes baseados em dados.

A visão de alcançar um equilíbrio de gênero 50/50 nas comunidades open source é ambiciosa, mas está fundamentada em evidências que mostram que equipes diversas estão mais bem equipadas para resolver problemas complexos e inovar (Page, 2007). No entanto, é essencial permanecer pragmático e reconhecer que alcançar esse equilíbrio envolve experimentação contínua, iteração e uma conscientização e apoio mais amplos da comunidade.

Conclusão

O Modelo de Cebola fornece um framework abrangente para entender a progressão de carreiras open source no desenvolvimento de Bitcoin, enfatizando a importância de ambientes inclusivos e de apoio em cada estágio. O framework destaca a necessidade de intervenções direcionadas, como espaços educacionais exclusivos para mulheres e programas de mentoria estruturados, para mitigar os impactos negativos do assédio, exclusão e desequilíbrios de poder. Enquanto a Scalar School é um exemplo de iniciativa que explora essas estratégias, é fundamental lembrar que esses são pontos de partida para discussão e não soluções definitivas.

O verdadeiro desafio está em transformar as comunidades mais amplas de Bitcoin e FOSS em ambientes que realmente reflitam os valores de descentralização, transparência e inclusão. Abordar questões sistêmicas como o gatekeeping, dependências parasociais e estruturas de poder tendenciosas requer um esforço coletivo de todos os stakeholders — desenvolvedores, educadores, pesquisadores e líderes comunitários.

Futuras pesquisas poderiam se concentrar em entender a eficácia de várias práticas inclusivas dentro de diferentes contextos de desenvolvimento open source:

Avaliando o Impacto de Espaços Exclusivos para Mulheres: Estudos longitudinais poderiam avaliar os efeitos de longo prazo de ambientes de aprendizado exclusivos para mulheres no avanço de carreira, retenção e papéis de liderança dentro do Bitcoin e comunidades FOSS mais amplas.

Comparando Modelos de Mentoria: Mais pesquisas sobre a eficácia de diferentes modelos de mentoria, como mentoria hierárquica versus entre pares, poderiam fornecer insights sobre quais abordagens são mais favoráveis para grupos marginalizados.

Papel das Contribuições Não Técnicas: A pesquisa poderia investigar como papéis não técnicos, como design de UX, gestão comunitária e educação, contribuem para o sucesso e sustentabilidade geral de projetos open source.

Abordando Dinâmicas de Poder: Estudos futuros devem explorar dinâmicas de poder dentro do Bitcoin e outras comunidades open source, particularmente em torno de gatekeeping do conhecimento, cultura de influenciadores, informações de financiamento e discriminação sistêmica. Entender essas dinâmicas é fundamental para desenvolver estratégias eficazes para criar ambientes mais equitativos e transparentes.

A Scalar School e iniciativas semelhantes convidam pesquisadores, educadores e desenvolvedores a se juntarem a esses esforços de pesquisa. Esforços colaborativos podem ajudar a moldar um futuro mais inclusivo, justo e inovador para o desenvolvimento de Bitcoin e FOSS. Encontrar soluções duradouras exigirá tanto investigação acadêmica quanto ação prática e orientada pela comunidade.

Ao investir em inclusão e diversidade, não estamos apenas moldando a próxima geração de desenvolvedores, mas também contribuindo para um futuro onde a tecnologia serve como um verdadeiro vetor de liberdade, inovação e evolução humana. Isso é o que torna o mundo open-source tão extraordinário. Juntos, podemos continuar a construir um futuro mais justo, seguro e brilhante para todos.

Referências

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